domingo, 21 de fevereiro de 2010

A crônica do meu celular crônico

Não é segredo para muitos que tenho o costume de esquecer o celular. Também não é segredo para alguns que eu odeio celulares. Vez por outra esqueço ou simplesmente deixo esse implicante inquisidor de posição global. Sou adorador de tecnologia, mas essa com certeza foi a evolução que menos curti nos últimos tempos. Dia desses pensei em comprar um iPhone ou algo similar para ver se crio gosto pela coisa. Mas seria apenas algo sem valor por muitos valores$$$$. O mais incrível é que gosto de comunicação, só não curto carregar esse tareco. De facilitador de comunicação ao ponto de ser objeto de desejo humano. Gostava quando ele facilitava a comunicação. Hoje penso o contrário. Atrapalha mais do que ajuda. Afinal, o que mais se fala é SMS, torpedo, mensagem. Sabe aqueles chatos nos cinemas? Aquela mala que fala alto em público, ou que tem os toques mp3 dos clássicos funks cariocas. Mas saindo do operador e focando no diabo. Vai chegar o dia em que muitos vão preferir serem operados pela maligna máquina movida a lítio, um ativo anti psicótico. Mas o índices de violência não estagnaram, ou nem mesmo diminuem, e todoa a população tem celular. O celular gerou uma onda de consumo que até mesmo crianças o possuem. Talvez a minha falta de simpatia pelo dito cujo seja pela minha fase adulta. Existe uma propaganda da que mostra a utilidade do celular na proteção ambiental, não lembro a operadora, ora bolas eu nem lembro do meu celular. Sim o celular está substituindo consciência.

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