quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Infantilidade dos predadores

''A gente era bom de mira pra caráio! A gente não fazia as coisas por mal não, a gente era mau mesmo, hahahaha. '' - de um grande amigo meu sobre nossa infância

domingo, 27 de dezembro de 2009

Um pouco sobre a guitarra, um pouco sobre Ritchie Blackmore

Nascido Richard Hugh Blackmore em abril de 1945 é um inglês de talento e virtuose a qual eu admiro por demais. Seu sucesso notável se deu no Deep Purple. Riffs matadores como "Smoke On The Water", "Highway Star", "Mistreaded", "Burn", entre muitos e muitos outros são uma marca de sua grande obra. Mas creio que foi na sua "própria" banda, Rainbow, que ele realmente pode extravasar e ser o mestre da Stratocaster. Na minha nada humilde opinião, Blackmore e Iommi, foram os criadores do Heavy Metal e afins. Fico em dúvida quando me questionam sobre Rainbow ou Purple. Desde que Ritchie esteja tocando a Strato, beleza. Ritchie é um dos guitarristas que contém a tal "fúria", vai além da virtuose, não tenho como explicar. Atualmente ele tem uma banda com sua esposa Candice Night, o Blackmore´s Night que toca músicas medievais, estilo menestrel. O cara é meu ídolo, é uma lenda do rock!!!

Avatar 3D

Hoje depois de um final de semana cheio de loucuras, fui assistir o filme "Avatar". Asssiti na versão 3D. Fabuloso. Bela história, efeitos fantásticos e bem dosados. Parecia uma experiência lisérgica. Fiquei fascinado pelas cores, o filme me passou muita vida, um filme de quase três horas de duração as quais nem senti passar. Me senti imerso naquele mundo. Talvez o mundo onde eu gostaria de viver. Vale cada centavo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Warchest

Adquiri um emblemático box do MEGADETH chamado "Warchest" com o nome da banda e projéteis de fuzil em alto relevo. Belo encarte. Contém 4 discos, sendo que 1 deles um DVD ao vivo de '92 e outro CD ao vivo de '90. Os discos de estúdio trazem diferentes edições de clássicos, faixas de trilhas sonoras de cinema e demos também. Especial de Natal para o Metal. Headbanger Christmas!!!

Gates of Babylon

Gates Of Babylon (Dio, Blackmore)

Look away from the sea
I can take you anywhere
Spend a vision with me
A chase with the wind

Move closer to me
I can make you anyone
I think you're ready to see
The gates to babylon
The power of what has been before
Rises to trap you within
A magic carpet ride a genie maybe more
A city of heavenly sin
Sleep with the devil and then you must pay
Sleep with the devil, the devil will take you away
Oh gates of babylon

You can see but you're blind
Someone turned the sun around
But you can see in your mind
The gates of babylon
You're riding the endless caravan
Bonded and sold as a slave
A saber dance removing all the veils
Getting as good as you gave
A saber dance removing all the veils
Getting as good as you gave
Sleep with the devil and then you must pay
Sleep with the devil, the devil will take you away

Look away from the sea
I can take you anywhere
Spend a vision with me
A chase with the wind

Move closer to me
I can make you anyone
I think you're ready to see
The gates of babylon

The power of what has been before
Rises to trap you within
A magic carpet ride a genie maybe more
A city of heavenly sin
Sleep with the devil and then you must pay
Sleep with the devil, the devil will take you away
Black gates of babylon

The devil is me
And I'm holding the key
To the gates of sweet hell
Babylon

Esteriótipo da vagabunda de sucesso


Meu maior exemplo de rampeira e alpinista social, agora no seu verdadeiro flagra!!!

Zappatismo II

"Meu conselho para quem quer ter uma criança sadia e feliz é mantê-la o mais longe possível de uma igreja. Crianças são ingênuas e confiam em todo mundo. Escola já é ruim mas se levá-la para a igreja, então está querendo mesmo problemas." - Frank Zappa

domingo, 20 de dezembro de 2009

Coisas são coisas

Não vou fugir da verdade do momento, e ficar de tagarelice das maravilhas da vida, tenho obrigação de não mentir. Mentiras e fatos para adornar o mundo circulam em sites e blogs mais badalados com o sorriso lisérgico virtual. Coisas são coisas. Boas ou ruins. Discordar e concordar é obrigação. Não tem lugar para puras verdades aqui, pois não sei toda a verdade. Só garanto pureza do momento, coração e alma que se expoem no blog. Essa mensagem é direcionada para mim ou a quem interessar. No meu caso achava que deveria escrever algo menos lúgubre mesmo sem inspiração para tal. O blog já tem ferramentas suficientes para colorir e decorar esse pergaminho sem noção.

O Cavaleiro Jedi alemão

"Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo." - Nietzsche



Sim, acredito que Friedrich Nietzsche é um Jedi.

Tristeza

Quem tu pensa que é criatura moribunda que volta e meia rasteja por entre meus pensamentos? Chega sem avisar, sem convite, mas deixa sempre um majestoso cartão de visitas! Vem para assombrar esse mundo inconsciente no qual não é bem vinda. Entra pelos olhos, ouvidas e boca. Não tenho vagas para ti, mas sempre arruma um cantinho para estorvar. Escarro de piedade. Parece a briga do gato no meio da noite. Coisa irritante. Vem para macular o meu sossêgo. Um dia vou dar cabo de ti. Não imagina o quanto odeio compartilhar tua presença. Teu trem já deve estar de partida. Toca para longe e quando voltar vai ter o mesmo trabalho.

Giratória

Uma mente em fúria disparando sem compaixão os sentimentos reclusos nesse corpo inerte na urbanizada selva dos medonhos.

velhacos e pitacos

Não estou aceitando bem meu envelhecimento. Não me sinto velho. Me sinto só. Pois vejo vários amigos parecendo até mais "maduros" que meus próprios pais. Estou ficando para trás.

Toca Slayer!!! x Toca Raul!!!

Gosto musical é coisa triste. Lembro certa vez, mais de uma década atrás, numa noite no Abbey eu estava enlouquecido com alguma substância e o som me atordoava. Não sei o que se passou pela minha cabeça, mas como muitos metaleiros bebuns e loucos, gritei o famoso "toca Slayer". Em resposta ouvi o mais famoso ainda em terras tupiniquins o tal "Toca Raul!!" Maaan, eu pirei. Proferi uma série de insultos diretamente para o bolo maluco beleza que rebateu minha súplica por heavy metal feroz. De retorno ouvi alguns palavrões e aquela chuva de pedidos por Raul, Raulzito, e a puta que os pariu! Tudo levava a crer em uma onda de violência alcóolica descoordenada. Mas, paz. Nesse momento percebi que o mundo pelo qual minha cabeça girava era NH, RS, Brasil. País democrático. Em alguns minutos começaram a tocar a música do colírio. Maravilha. Eu sabia que não deveria ter reclamado dos Beatles. Antes tocava Beatles e Creedence Clearwater Revival. Mas como estava "fora", eu merecia um desconto, e logo em seguida tocaram um Stones. Odeio Raul Seixas e aquele seu comparsa veado o tal Mago. A única bolacha dele audível "A Panela do Diabo", tem parceria com Marcelo Nova, então de qualidade. Embora toda aquela tortura de minutos, eu estava no Abbey, ambiente pop and roll, o que mais eu poderia esperar, escapei de ser espancado ou crucificado, queimado na fogueira como "The AntiChrist" pelos aldeões. Guardo na lembrança essa noite pois passei o final da madrugada pensando SLAYER!!! SLAYER!!! SLAYER!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Olhando mais a frente

Esse 2009 foi um ano de compreensão muito difícil para mim. Realizei coisas importantes e até memoráveis. Mas não teve aquele sabor. Em meus posts eu sempre questiono. Exercitando mais uma vez: pode existir um ano que a gente não curta tanto assim? Assisti a vários concertos de rock, viagens para o exterior, carro novo, saí de um emprego no qual não estava feliz. Tive meus problemas de lesões e blá blá blá. Mas não consigo ver saldo positivo. Sinto como se eu não estivesse presente nos bons momentos, pelo menos não 100%. Talvez seja a idade, um período de questinamentos e reflexão. Agora com o final de ano e suas festas(detesto os reencontros forçados) muitos sentimentalismos baratos vem à tona. Mas eu que sou sentimental o ano todo sinto uma broxura geral nesse povo terráqueo. Será que se deram conta de quão vagas são suas "emoções natalinas" ? O lance é que eu não tenho mais emoções natalinas(huahauahuaa). Mas voltando ao balanço. O saldo. Não preciso ter saldo. Lamento apenas o pouco contato que tive com o mar durante esse ano atípico. Sou um branquíssimo nórdico que adora uma praia. Amo de verdade. O mar com certeza me dá uma energia única. Estou planejando minhas andanças pelo litoral brasileiro ou quem sabe peruano. Mas quero os planos despreocupados, vou abandonar meu metodismo. Sentimento de movimento nesse coração. Preciso explorar em 2010. E com saldo ou sem saldo, foda-se 2009, eu não curti mesmo. Em 2010 estarei presente em algum lugar, 100%.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Círculos mentais e vem chegando o Carnaval da sociedade

Faz quase um ano que sinto uma certa loucura, e só tenho pistas da causa. Estou com medo das minhas idéias, isso pode ser. Voltei a ter várias simultâneas que não consigo captá-las em uma ordem. Escrever o que penso tem sido um bom canal. Talvez uma exposição exagerada. Mas as pessoas que convivo tem o direito de saber com quem estão metidas. Não acredito mais nos pólos negativos e positivos da vida. O extremismo delineou grande parte da minha vida. O Extremista. Quero o equilíbrio, ou algo próximo disso. Numa conversa com amigos ontem abordamos assuntos diversos. Desde a barriga de ceva até a sabedoria. Vamos pela sabedoria primeiro, quem sabe esquecemos a tal barriga. Ontem eu disse que sabedoria é tédio. Posso dizer mais, é solidão também. O bom é que não sou tão solitário assim. Creio que os burros são mais felizes porque não precisam manobrar e nem anseiam por isso. Mas me disse o amigo que a felicidade deles é tola e fraca. Concordo plenamente. De fácil visualização. Mas e a dos menos burros e dos sábios. Como é possível medir a intensidade da felicidade? E se o sorriso for falso? Se estiver usando lentes e não conseguir ver bem dentro? Acho que burrice não é o termo certo. Simplório. Está aí. Acho que o simples é demasiado motivo de desvalorização. Simples casa bem com tolo. A vida é cheia de tolices, imagina se a gente vivesse recapitulando o tempo todo, não existiriam frustrações suficientes para todos os terráqueos, até mesmo pontes, penhascos, trilhos de trem. Frustração faz parte da vida real. Assim como o tédio. Um velho sábio me disse uma vez que o tédio é 90% da vida da gente. Mas em relação a isso, uma das mais caricatas criações do homem se manifesta. Bem estava demorando, mas vou tocar no assunto. Um dos meus maiores inimigos. A sociedade doutrina desde cedo que devemos buscar um algo mais que a felicidade. Ela exige posturas. Exercício de atividades "dignas". A tal sociedade. A opressora do artista, das causas naturais, dos poetas, dos loucos que existem em todos os viventes. A moral aplicada impede a simples felicidade. Quem não está nos moldes é condenado a embarcar naquela nau mal assombrada e partir para os confins do submundo.A sociedade tomou o lugar da família. O bom filho não precisa ser tão bom, tem de ser um sucesso. Fomos forjados para obter sucesso e não felicidade. A sociedade é um grande palco. Tipo um coliseu. Atroz. Diversas vezes me peguei atuando sem me dar conta. Quando se enxerga isso, se vê a brecha do sistema social. Podemos usá-la como fachada para as revoluções. Ser humano revolucionário. É um crime gostar da simplicidade humana? Existe penalização por sentimentos, querem o T800 terminator, que age e não olha para trás. Coçando a barriga, vejo o quanto estou rebelde e com fome nessa tarde. Putz, lembrei da barriga, vou malhar para me encaixar nos moldes, para não entrar no submundo. Sim já vivi por lá, mas nem barriga eu tinha. A guerra com a sociedade vai continuar. afinal de contas ela está em guerra. A confusão vai continuar, A vida vai continuar, espero que mais simplória e bela. Se não encontro paz dentro dessa guerra, vou para o submundo ou dimensão paralela encontrar velhos amigos. Ah e o Carnaval tá chegando, oportunidade de buscar as coisas simples e luxuriosas da vida sem censura.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Avatar

tenho curiosidade por essa película.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

de comentário para post com soma

Creio tanto na personalização que nada massificado consegue me atingir em cheio como no passado, talvez seja uma virtude da solidão do perfeccionista. Opressor sem piedade nem compaixão. Estou somando tudo e acreditando que a contradição pode virar virtude também. Contradição é o ato falho que eu tenho sonhado todos os dias.

Café com água da chuva

Cá estou na penumbra do meu quarto ouvindo o som da chuva. Sexta-feira com chuva. Pois bem. Quando enjoar dos pingos vou colocar um rock furioso. Quem sabe um Purple, na vibração do bom e velho Ritchie. Agora a tarde coletei água proveniente dos céus para preparar meu café. Quem tomou água da chuva sabe o gosto esquisito que ela tem. Sei lá se vem poluída, não me interessa. Se a expressão "caiu do céu" é bem recebida sempre, tudo bem. Mas merda também cai do céu, trânsito de pássaros e gente também. Fora desse contexto, o sabor do café estava muito agradável. Essa experiência uma tanto "freaky" me recorda a infância quando eu corria pelas ruas no tradicional banho de chuva. Maravilhoso. Saudosismo total. Mais freaky ainda era fazer feijão brotar no algodão. Ou colher algodão da árvore. Arrancar aqueles espinhos letais do tronco, isso era muito legal. Uma árvore que as crianças não podiam trepar. Isso sempre me intrigou. Minha natureza símia contabilizou notáveis aventuras nas árvores. Um retorno ao começo de tudo, se assim realmente aconteceu. Papo para outra hora. Eu nunca quis uma casa na árvore, eu queria era morar na árvore mesmo. Lá tinha a visão privilegiada, a defesa contra ataque terrestre(abacates, frutas de peso em geral), diversão total, perigo, aventura. Cada árvore da infância que tombaram me entristece. De imediato voltam as lembranças dos balanços audazes em seus galhos acolhedores. Coisa de Trogloditae. Árvores, chuvas, macacos, abacates e tudo o mais girando dentro da mente vidrada no café poção. Hoje é dia de chuva, mas não chuva de canivete. Mesmo com minha garganta inflamada não sou de açúcar. Vou para o mundo. Mundo freaky mundo! Em algumas linhas um passeio pela ancestralidade e infância. Só não acho a saída desse trem louco!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

acrescentar ou mudar

Dúvidas da criatura mutante acelerada. Vou acrescentar algo na minha introdução do blog ou mudar? Tenho que parar com as minhas próprias perseguições para poder olhar sossegado de fora o que eu pinto aqui. O problema é que eu sempre estou junto. kkkkk

não vou repetir mas vou recortar e colar

é difícil falar de uma vida em poucas palavras, mas quando se faz isso é que se percebe o quanto ela é breve, quanto deve ser aproveitada, sem tantos questionamentos, coisas acontecem sem uma explicação pois devem ocorrer, e assim a vida vai rápido para quem fica só olhando.


Acho que esse exercício de convicção me fez repetir algo em que posso reafirmar que tudo ainda é possível.

Tinha um nome mas odeio repetições

Nascido assim, criado assado mas sempre muito amado, algumas vezes odiei e fui odiado, talvez pelo meu olhar apressado, sem tempo de ver a vida como tinha combinado, muitos dizem que eu tinha falado sem mesmo terem escutado, mesmo parecendo que tudo tinha acabado, nem tão igual ao diferenciado, a vida voa para mim tirar o atrasado, a maioria vive apressado pensando que assim vai ser descolado, quero seguir um rumo que de preciosidade seja pavimentado, e por fim olhar para trás e ver as coisas boas que eu tenha deixado, pois dessa vida quero sair de felicidade alimentado.

Natalinos

Sempre gostei de Natal, mas como é xarope quando a gente é adulto e começa realmente a prestar atenção nas coisas da vida. Fim de ano e todo aquele sentimentalismo retirado do freezer antes do vencimento. Chega gelado que nem picolé e não se leva muita fé. Consumir para ser consumido e deixar tudo consumado. Hoje em dia não se senta mais ao redor do fogo, tudo é superprodução. Não rola mais areia da praia nos pés o tempo todo. A rolha que voa pelos ares não pode ser qualquer uma. A garrafa rotulada nobre parece peça fundamental , mais que abraços. Bem, nem por isso vou deixar de gostar de Natal, nem pela falta de quem não está mais entre nós e que fazia de maneira simples tudo ficar especial. Eu gosto de Natal, mas não aprecio o gosto de saber toda a verdade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Zappatismo

"Estupidez até pode ter um certo charme. Ignorância não." (Frank Zappa)

"Se você acabar com uma vida tediosa e miserável porque você ouviu seus país, seus professores, seu padre ou alguma pessoa na televisão, dizendo para você como conduzir a sua vida, então a culpa é só sua e você merece." (Frank Zappa)

Serial Alfajores y Las Malditas Media Lunas y Las Carnes de Nuestro Campo

A saga dos Alfajores, Media Lunas, e Asados Criollos continua. Na minha primeira viagem a Buenos Aires em fevereiro de 2008 aconteceu o inevitável confronto alfajoriano: Jorgitos, Jorgelitos, Terrabusi, Bon Bon, Milka, El Cachafaz, Havana, e outros entraram em disputa de sabor. Mas como nem tudo na vida é doce, os cortes argentinos se destacavam na minha rotina. Na segunda viagem, em março de 2008, já com o vencedor da batalha definido seguindo critérios de momento, houve a degustação apurada. El Cachafaz liderou disparado por ter um "relleño" excelente, fácil acesso, quiosques 25HS e ser mais barato que o famoso Havana, o segundo colocado. Em terceiro vem o Terrabusi, belo divertimento. Na terceira viagem, em junho de 2009 conheci os Havanitos, uma gota de doce de leite, coberta com chocolate. Não houve espaço para o tradicional Alfajor El Cachafaz. Bem, essa semana meu reencontro com a gastronomia argentina. Café da manhã, como de costume, 3 media lunas doces, 3 salgadas, café e ready to go!!! Um amigo marinheiro de primeira viagem precisava conhecer a guerra dos alfajores. Então fui buscar a encomenda. El Cachafaz!!!! Claro, que não faltou o meu. Orgia gastronômica portenha, provoletas, vacio, baby beef, bife de chorizo, cordeiros patagônicos, Ojo de bife, costillas, hummmm, estou escrevendo de fome, já viram isso? Muito café também, experimentei um café etíope, saboroso, um colombiano melhor ainda. Senti a falta dos pescados, mas como estava em grupo, a democracia impera sempre.

Intocáveis desafortunados

Não sou uma imagem na mente das pessoas. Não sou intocável. Sou corpo em movimento das trilhas sinuosas dessa vida. Alegrias e decepções a bordo, estou à deriva num mar cheio de delírios. Não há fuga da confusão. É normal o sentimento confuso para quem é intenso por completo. Não me sinto só, escuto as vozes que parecem ecos de minha emoção. Passaram-se os anos como carcereiro dos sentimentos. É a sede da verdade que transborda para fora desses olhos curiosos por vida. Seria uma covardia idealizar que todos me compreendessem, mas não posso perdoar a falta de atenção. Não perdoar. Preciso me perdoar mais. Sei exatamente o que esperam de mim, não tenho certeza se desejo corresponder. É doloroso. Talvez sejam as curvas do caminho. Para me satisfazer empacoto meus problemas, saio dirigindo para longe e desejo partilhar esse pensamento. Partilhar minha música. Mas qual disco vou levar para essa jornada nem tão errante? Jimi Hendrix ou Led Zeppelin que me embalem. Os violões da vida. É para quem transborda emoções que existe o disco certo, a trilha sonora, a batida perfeita. Algumas coisas devem ser cantadas no ouvido para que o som atinja seu objetivo maior, tocar e sentir. É tudo o que há de mais importante. Sinta a alegria, a dor, a diferença. Espero que não me confunda entre a imagem e a ilusão, seria triste poder transcrever a ilusão, precisamos dela para viver como afortunados tangíveis.

Let There Be Rock

Insana. A multidão ansiosa fuzilava as bandas de abertura com garrafas de água. Minha mente enlouquecida desejava o início da selvageria do rock. A espera de mais de 15 anos para conferir de perto talvez os maiores ídolos de minha juventude tornava claro meus sentimentos mais crus. E a hora chegou. Eram exatamente 21h05 quando o AC/DC entrou com tudo no gigantesco palco bem à minha frente. Parecia um sonho. O sonho dos riffs! Os riffs alucinantes de Angus causaram toda a comoção possível. Lá estavam eu, meu irmão, amigos e mais 70 mil pessoas. Uma verdadeira aula de rock and roll, com certeza. Som perfeito, a platéia mais louca. Nas arquibancadas lotadas, a escuridão salientava os chifres que piscavam em vermelho, uma imagem alucinate. Pulei, dancei, cantei por duas horas todas as músicas que embalavam minhas noites de loucura interminável. Me senti o mesmo animal de antigamante, hahahha. Isso foi demais. Por isso que eu amo tanto o rock, só ele solta a verdadeira fera das nossas almas. So Let there be rock!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Não mente para labirinto

O caminho é o mesmo, sempre aquele, tu já fez essa volta um monte de vezes. Se está arrependido é por que fez algo acontecer, é por que viveu de novo, parece que nunca errou antes! Se pensa assim deve ter chegado aqui morto, um fantasma. Errar não é humano, é para quem vive no mundo da lua, errar para acertar, acertar para errar. Portanto o caminho é o mesmo, fisicamente não vai se mover, vai olhar para trás e repetir o exercício amargo de quem não quer ver. O rastro está lá, e quando tudo estiver esquecido, vai passar de novo por cima do que ainda não tenha admitido. Réu confesso.

Releitura atemporal da juventude perdida

Do primeiro ao último dia, os segundos, minutos são o recheio da vida, usa e abusa como se tivesse perdido a hora.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Jointville

Estou em Jointville na casa de meu grande amigo Alemão, fimde promete Praia Grande, na ilha de São Francisco do Sul, o calor aqui esta insuportavel. A ortografia esta linda saindo de um teclado frances, mas ta valendo. Ontem comemos uns camarões pistola sensacionais, acompanhando um yakisoba de camarão. Sim, estou sendo penalizado por conviver com um amigo vivido das cozinhas do litoral frances. A viagem pela 101 sempre e recompensada por esse estado marqvilhoso de SC. Acabamos de descer da Serra, muito bonito, vegetação um tanto distintq dq nossa, cascata avistada de longe. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um final de semana bipolar

Nesse período ausente de registros, pude deparar comigo mesmo em estranhas situações. Entrei na sexta-feira com um humor do cão, achei que ia ter o chamado "treco". Tenho algumas idéias a respeito disso: tédio, estresse, preguiça. Com certeza é muito mais fácil admitir os dois primeiros fatores, logo começaremos por ordem. O tédio. Estou com mais de 30 anos, tive uma juventude extremamente agitada, conturbada seria o termo adequado. Fazem alguns anos que me sinto um cidadão normal, mas longe de ser assim como pessoa. Deixemos de lado todos os valores morais que carregamos e não correspondidos pelo ambiente social. Pago meus impostos, não cometo delitos, compareço aos pleitos, não vou em meio frango de igreja. Com todos esse compromissos, estou em dia como cidadão. Mas sinto um vazio, a falta de aglomeração de mentes afinadas e música alta de qualidade. Cada vez menos identifico meus hinos, melodias e rotações por essas bandas de cá. Nem mesmo entre os viventes de mesma faixa etária. Parei no tempo ou valorizo demasiado a cultura adquirida? Vou ser tendencioso e dizer que o tempo passou arrastando consigo o que de boa música pairava em nossas prateleiras. Quem ainda possui material que o conserve bem, e toque bem alto assim como você recebe aquela som das ruas que desafia a lógica, um som fétido. Foram os dias em que eu cruzava pelas ruas e avistava aquela turma carregando seus vinis, cds, violões e garrafas pet meio a meio. Hoje ando pelas vias e meus olhos e ouvidos são ofendidos de tal forma que prefiro muitas vezes a reclusão. Mas render-se jamais. Recebi o convide do meu irmão para conferirmos a Bienal. Putz, como não tinha pensado nisso antes? Preciso de uma verdadeira manifestação artística, só isso seria capaz de romper essa barreira tediosa e me livrar desses gárgulas do bate-estaca sonoro. Posso agora admitir a preguiça. Em poucos minutos estávamos circulando pelo cais. O bom humor voltava a preencher o vazio. Creio que a preguiça vem da falta do grupo, há muito dissolvido, sinto saudade daquela coisa de homem das cavernas, de sentar em volta do fogo, carregar antigos objetos, sejam fotos, discos, regalos. Pode existir falta de nostalgia? Preciso ser mais nostálgico, me juntar aos nostálgicos, ir a sessão nostalgia, voltar a procurar paisagens que já tinha visto em algum lugar. O estresse...bem foda-se ele.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bastardos Inglórios

Cinema é sempre um belo atrativo. Fazem 3 semanas aproximadamente fui assistir o novo filme de Tarantino. Não sou um fã fervoroso dele, nem de perto. Acho os filmes Kill Bill uma bosta. Mas voltando aos bastardos. Brad Pitt em mais uma grande atuação no papel de Aldo Rayne, o líder de um bando de extermínio de nazistas, formado por judeus. Mas na minha opinião o maior destaque fica por conta do ator austríaco Cristoph Waltz, que desenvolve um personagem nazista, o cara parece uma caricatura. Excelente. O filme também tem suas cherries, penso em Mélanie Laurent, na pele da perseguida Shosanna. Adoro filmes de Segunda Guerra, esse acompanhado do escracho e violência dos filmes de Tarantino. Divertido.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Show do The Exploited


Bem o que poderia escrever a respeito de um show punk, de uma banda Punk legendária? Velocidade, agressividade, good old times, estar pertinho de Wattie Buchan, ver ele passar pela fila da galera bem porcão, pilhadaço na performance, Só clássicos. Cop Cars Mima mima! hahahaha! Alternative! Bah! Army Life!!!! Valeu a espera, ver quem foi trilha sonora de boa parte de minha juventude e até nos dias de hoje. Valeu Wattie por continuar. Punk's no dead I know It's not!!!


foto do setlist, tá faltando Cop Cars I hate Cop Cars Mi Ma Mi Ma!!!

O cara do Übermensch

uma das melhores: "É pelas virtudes que se é mais bem castigado." e assim falou Zaratustra: “Os homens das meias medidas estragam o que é inteiro”

Uma real egotrip

Nossas criações sempre são grandiosas, não podem ser mensuradas pelo mundo, o juízo pode até ser alheio, mas só os nossos olhos podem aumentar ou diminuir o feito, diminui se é tão imenso que não consegue contemplar.

Um certo aprendizado

Não deixa de lado teus momentos, sejam eles os mais sombrios ou os mais alegres, pois são experiências que nos fazem evoluir, nos moldam, abrem nossa mente para uma nova perspectiva. Aquele sentimento pode voltar, e nesse caminho já temos muitas respostas, correções ou até mesmo encaramos com mais naturalidade. Isso sim é saber admirar a beleza do óbvio.

Animal humano

Inúmeras vezes fui incapaz de reconhecer o chamado da mata, aquele fora do sistema. Sinto que meus sentidos mais aguçados estão de volta. Aquela vontade de surgir como insignificante diante de um fenômeno natural, sinto a liberdade. Espero que isso não seja meu ato mais selvagem, mas sim o início de uma jornada que sempre me acompanhou nos sonhos, os mais belos.

Ser ou não ser

A opção pela ignorância cultural e o trágico acidente de percurso do desenvolvimento cerebral, mais um drama social espetacular

As massas da humanidade sempre tem que sofrer algum flagelo. A questão cultural sempre foi polêmica em minha vida. Trazendo a música como exemplo, posso citar inúmeras atrocidades. to be continued...