segunda-feira, 31 de maio de 2010

Inverno, sacadas e corridas.

Ah que frio aconchegante. Daqueles que ainda tenho vontade de colocar o corpo todo para fora da janela para não fazer nada. Não consigo ficar muito tempo sem dedicar minha atenção. Antes pensei em correr perto da meia noite. Ando pensando demais em corrida. Como é correr no frio? Gorro ou boné, camisa térmica, bermuda térmica, calção, luvas, protetor labial e hidratante ao redor da boca. Frio. Adoro o equipamento para enfrentar esse obstáculo. Não tenho obstáculos naturais aqui nessa cidade, pois corro na chuva, no frio, no calor. Certa vez corri as 5h30 da manhã com temperatura "amena" de 4 graus. Lembro de outras vezes na Serra que parecia pior, ou melhor? Importante um bom aquecimento. Já me chamaram de louco. Mas nessas horas vejo que estou numa solidão gélida. Seguindo qualquer trajeto, adorando estar ali, enquanto a maioria das pessoas procura abrigo ou alguma maneira de se aquecer que não seja essa atividade aeróbica. No inverno diminuo o volume dos meus headphones ao correr, as ruas são mais silenciosas. Antes fui na sacada e o termômetro atingiu 13 graus celsius. Adoro essa aferição, saber o quanto hostil ou convidativo o clima se apresenta. A estação pede refeições e bebidas quentes. Tenho preferência por leite gelado, ou o que estiver mais gelado aqui na casa. Não é frieza minha. Estou com vontade de fazer um fogo e ver ele mudar o ambiente, mas não sinto frio, nem tenho lugar para atividades piromaníacas. Mas o fogo atrai gente, desde o seu primórdio, é necessário, logo prefiro passar calor para poder conversar e dar risada e manter minha veia social. Adoro pessoas, mas elas tendem a desaparecer no inverno inferno. Mas eu continuo amando o inverno, seja ele no inferno.

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