domingo, 23 de maio de 2010

Madrugada de segunda( zoiúdo)

Enquanto todos estão dormindo eu aqueço meu teclado, escancaro minha janela, me penduro na sacada. Horas e horas sem nem mesmo tentar dormir. Seria uma frustração. Como vou ver o meliante de arma em punho correndo pela rua ou gata no cio provocando sangue entre os felinos? Em tudo o que escrevo sempre levanto uma questão. É sempre assim. Mas não duvido dessas noites de falsa calmaria. Ar fresco de segunda. Se tomar um café não durmo nunca mais. Frankenstein de Mary Shelley passa na TV. Horas voam, não existe tempo para nada. Essas noites já traíram tanto minha sanidade. O silêncio da madrugada Lunes faz mais barulho que um dia cheio de gente perambulando com suas vidas cheias e atarefadas. Só agora consigo ver o que a minoria também está assistindo. 02h46 da manhã. Mas quem se importa com isso. Escolha a alternativa de euforia ou desespero. Ou um tanto faz, nada importa. Os prós e os contras do Sol. Os olhos estão vermelhos e ansiosos por uma novidade, sono nem pensar. Mas novidade só existe no mundo dos que adormecem. Que bobagem. Estou acompanhando meu dia fazem muitas horas que nem dei conta que o tempo se esgotaria. Se tivesse uma piscina iria nadar e esperar o amanhecer. Pelo menos não me sentiria um peixe fora d'água.

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